domingo, 25 de fevereiro de 2007

Toma este rebuçado.
Eu sei que gostas.
Não queres? Porquê?
Foste tu que mo deste.

Pois, estás a ver como estou:
Fraca, triste, sedenta de vingança.
Então, meu Amor, vem buscá-lo!
Pertence-te!

Não queres assemelhar-te a mim!
Como é amargo o desejo!
Que triste é a tua alma.

Dizes que tens pena de mim,
Mas és insano! Eu é que sinto compaixão.
Tu não. Nenhum bem é digno de ti!
Volta para as trevas.

(E enquanto dormias provaste o rebuçado
Que te dei! Ah! Como é doce a vingança!
Também estás destruído!
Agora posso descansar!)

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