domingo, 18 de fevereiro de 2007

Era jovem e não vivia

Ouvia música,
Pintava as paredes
Com riscos e cores
De diferentes tonalidades.

Saía à noite e dançava;
Era cobiçada por aqueles homens
Maus que a tratavam como objecto
E nada mais.

Cantava melodias que ninguém conhecia
E ria.E ria de si própria.
Era jovem e fingia ser alguém que não era.

Era jovem e não vivia
A sua vida, mas a de uma outra que não existia.

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