Quando passo pela cidade
Que se apresenta todos os dias a meus olhos
Tenho vontade de parar no tempo
E ser uma das estátuas que lá estão.
Expressão parada. Estaria presa dentro de mim.
Seria bronze. A cotovia repousa no meu ombro.
Encosta-se a mim e conta-me novas das pessoas
Que nunca me sorriram.
Não consigo falar. Apenas escuto.
Começa a chover. Ela parte.
E eu fico sozinha.
E nesse momento ganho vida
E volto a contemplar a cidade
Que se apresenta a meus olhos.
E desejo parar no tempo outra vez.
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