domingo, 25 de fevereiro de 2007

Quem te disse que sei usar as palavras
A meu bel-prazer e com elas manipular-te?
Ninguém. Eu sei. Tu quiseste enganar-me
Com as palavras que me pertencem e não consegues!
Elas são minhas! Não tens o direito de as profanar!
A tua boca é suja.

As minhas palavras são cristalinas.
Desenho-as a lápis de carvão.
Sujam-me os dedos, cravam-se na minha pele.
Pertencem-me totalmente.

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