sábado, 1 de abril de 2006

Turbilhão de emoções...


Tudo acontece ao mesmo tempo. Todas as cores, apenas uma cor. Todas as sensações, nenhuma sensação.
É como se os ponteiros do relógio avançassem demasiado depressa; tudo se centra no "eu" e no "outro". O ser entra num estado de permanente confusão. O ser não é capaz de resolver a sua vida: há uma miscelânea de sentimentos bons e sentimentos maus que se juntam à indiferença.
Não se pode fazer nada. A sensação é involuntária, a sensação tem a sua própria vontade.
O turbilhão sufoca a alma, a alma sufoca o ser e o ser destrói-se em míseros segundos. Outrora havia um "tudo" e um "nada" que se complementavam, mas, após essa destruição, existe apenas um "nada". Nada existe. Já não há vida, mas sim fragmentos de uma existência sensorial. Apenas pedaços de uma bola de neve denominada "Turbilhão de sensações" que arrasta todos aqueles que se atravessam no seu caminho.
O tempo recua. A história já não é colorida. Já não há som. A película é a preto e branco. Porém, o contraste é agradável. O contraste deixa-nos livres para escolher e imaginar o colorido da história e, assim, criar novas sensações e transmiti-las aos outros.
Aqui, somos obras e criadores simultaneamente. Geramos tudo e acabamos por destruir tudo...
Afinal, tudo não passa de um ciclo vicioso, não é?

1 comentário:

Anónimo disse...

oiee linda...

amei o teu blog...

keria faxer um tmb...so k n sei...km se fax:S??

continua actualixa-lo...agr n deixar de vir aki...ehehe...

bjinhoooooooo

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