Pequena e cheia de frio.
Pobre flor! Acolhe a madrugada,
Vive-a.
Essa flor sou eu.
Eu, que ando perdida neste bosque.
Eu, que procuro frutos silvestres
E aromas desconhecidos.
A madrugada, minha conselheira, abraça-me para que não sinta frio.
Protege-me com a sua capa negra banhada pela lua lá no vasto céu.
A terra onde estão as minhas raízes não me pertence.
Eu sou da madrugada.
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