domingo, 26 de novembro de 2006

Sem falar

Esse teu silêncio atira lanças ferozes
Contra meu corpo amante do teu.
Esse teu silêncio mata a minha fome de viver,
Cala o meu grito de piedade e compaixão.
Estamos sem falar. É a nossa realidade!

Mas eu não preciso de falar para dizer baixinho que te quero!
Eu não preciso de falar para me convencer que ainda te vou ter!

Nunca te disse que te queria e que te quero.
Nunca a minha boca proferiu tal infâmia!
Nunca as minhas palavras foram escutadas por ti.
Mas sempre os meus olhos te disseram aquilo que pensas saber.

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