domingo, 26 de novembro de 2006

Sem luz

A nossa chama apagou-se, meu querido.
Apenas nos resta a cera dessa vela que ardeu lentamente
Durante as horas de deleite a que nos entregámos.
Estamos às escuras neste sentimento que morreu
Porque não o protegemos.
Perdão, estou às escuras.

Tu terás a tua chama ainda acesa. Ainda me consegues queimar, torturar com o calor
Por ela emanado. Tu não estás às escuras. Conseguiste roubar a única fonte de luz
Que nos poderia unir.
Não a quiseste partilhar.
Não alimentaste a nossa flor e ela... morreu.

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