segunda-feira, 11 de dezembro de 2006

Alma de escritor

Hoje choro porque a minha alma se define a cada dia que passa!
As lágrimas acariciam a minha face e eu apenas sorrio.
Apenas o olhar brilha!
Apenas todo o ser canta, pula de contentamento!

Ai...não sei explicar!
Tenho algo dentro de mim que me grita querer planar!
Tenho algo dentro de mim que domina o meu reino de fantasias
E me faz bruxa e princesa, e mãe e madrasta, e flor murcha e fruto!

Sei quem fui. Sei quem serei.
Fui aquela que todos feriram,
Fui aquela que curou as feridas.
Serei aquela que cuidará e chorará ao ver as cicatrizes.
Serei aquela que nunca saberá em quem confiar!

Doeu! Mil olhares invejosos cruzaram o meu - tão inocente!
Ai, doeu! De todos vinha a difícil mágoa,
Não tinham palavras, não tinham sangue!
Não tinham fome de infinito nem vontade de desejar!

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