sexta-feira, 22 de dezembro de 2006

Alma louca

Alma insana! Pecadora.
Invejas-me, amas-me.
Não me queres. Desejas-me!
Sorris! Gritas-me ao ouvido aquilo que nunca sentiste.
Confundes-me!

Não gosto de ti, mas gosto demasiado de ti.
Entende, meu Amor, não te exijo castelos de quimeras
Nem flores belas!
Não te exijo nada porque não sei se te quero!
Não, eu quero-te!

Oh! Alma louca! Quem te entende?
A minha alma misturada na inconstância e sobriedade da tua!
A minha alma desvairada para te ter abraçada ao teu corpo viril.
É sonho, é utopia!
Tu nem sequer existes!

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