Foi no meu momento de loucura que assumi que te quero.
Nunca quis dizer à minha insolente alma aquilo que ela me havia dito
Anos antes, naquele mês que marca a minha vida.
Novembro, doce Novembro!(Mas era tudo tão diferente...!)
Eu sabia que a tua palavra me sorriria mal chegasse,
Que o som da tua voz quente e macia seria a minha canção de embalar,
Que as promessas que escondias nas respirações incontidas eram só para mim,
Que os teus olhos meigos queriam apenas olhar os meus e...
Ela perguntou-me várias vezes. E eu sempre neguei.
Ela já sabia que eu escondia. E eu nada disse.
Ela voltou a questionar-me. Apenas uma vez.
E eu não neguei.
Foi nesse dia louco que começou a minha trágica e feliz Sorte!
Nesse dia voltei a escutar a tua voz, a observar os teus olhos, a sentir as tuas palavras.
Nesse dia conheci a inconstância daquilo que és, o hino de paixão e ódio que um dia me prometeste cantar!
Nesse dia ri e chorei. Adormeci no palácio utópico que é a minha casa
E acordei na imensidão da dura noite.
Nesse momento de loucura, o meu momento, percebi que eu e tu apenas tínhamos- temos, tivemos.... - uma única hipótese de viver: ou em reinos de luz e harmonia ou então não vivemos!
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